A
educação das pessoas com surdez
A
educação das pessoas com surdez vem, sendo discutida aproximadamente há dois
séculos, diversa ação em prol dessa educação, responsabilizando o sucesso ou
fracasso escolar com base na adoção de uma ou outra concepção com práticas
pedagógicas especifica. No entanto enquanto se busca explicações para o assunto
às pessoas com surdez, ficam sempre em desvantagem em relação aos demais
alunos, pois em virtude disso seu potencial individual e coletivo deixa de ser
estimulados, ficando dessa forma excluídos do contexto social do qual fazem
parte. As pessoas com surdez não devem ser vistas como o deficiente, pois os
mesmos embora possuam uma perda sensorial auditiva possuem também
potencialidades que os integram a outros processos perceptuais e com isso são
capazes de desenvolverem diversas habilidades.
As pessoas com surdez quando são
estimuladas conseguem aprender não só os processos visuais gestuais, mas também
ler e escrever as línguas em seus entornos, e se desejar também falar.
A
comunidade escolar deve-se repensar a educação dos alunos com surdez saindo do
confronto do uso dessa ou daquela língua, más pensar no retorno pedagógico
como: A interação ampla possibilitando a linguagem aluno, professor e comunidade;
implantações de ações que tenham sentidos para todos os alunos e que esse
sentido seja compartilhado com os alunos com surdez; qualificação dos
profissionais para que os mesmos
adquiram eficiências nas práticas e a transformação das práticas pedagógica
excludentes em inclusivas.
Segundo
Damázio (2005), o problema da educação das pessoas com surdez não pode
continuar sendo centrado nessa ou naquela língua, como ficou sendo até agora,
mas deve levar-nos a compreender que o foco do fracasso escolar não está
somente só na questão, mas também na qualidade e na eficiência das praticas
pedagógicas. É preciso construir um campo de comunicação e interação amplo,
possibilitando que as línguas tenham o seu lugar de destaque, mas que não seja
o centro de tudo o que acontece nesse processo.
O AEE[1]
para o aluno com surdez na perspectiva inclusiva disponibiliza de serviços e
recursos e tem a função de organizar o trabalho complementar para a sala
regular com vista na autonomia da pessoa com surdez no espaço escolar e social.
Esse atendimento valoriza a compreensão, o reconhecimento do potencial e a
capacidade dessas pessoas, estimulando a se tornar sujeito capazes de
compreender os conteúdos curriculares, construir conhecimentos, formular suas
ideias, estabecer relações e ampliar seu conhecimento acerca dos temas
desenvolvidos na sala comum. É na perspectiva inclusiva que a abordagem
educacional por meio do bilinguismo visa capacitar o aluno com surdez para
fazer uso das duas línguas e propõe liberdade para o mesmo se comunicar para se
em uma ou em outra língua e interagir em ambientes que desafie seu pensamento e
suas habilidades.
Referencias
DAMÀZIO,M.F.M.;ALVES.
AEE do aluno com surdez cap. 2. São Paulo: Moderna 2010.
DAMÁZIO.Mirlene
Ferreira Macedo. Educação Escolar de Pessoa com Surdez-Atendimento
Educacional Especializado em Construção.Revista Inclusão: Brasília: MEC, V.5,
2010.p. 46-57.